Leituras feitas, imagens mentais mais claras e ... vontade desperta para contar histórias recorrendo a suporte multimedia.
Um contador de histórias deve cativar o seu público. Imaginação e criatividade são, pois, instrumentos importantes no processo. Se o faz utilizando recursos digitais, irá desenrolar a sua história caracterizando momentos, personagem e jogando com a emoção do recetor.
De forma simples (o menos é mais), direta e impactante transmitirá o essencial. O maior desafio será, mais do que a técnica em si, estruturar o "discurso", misto de palavras, texto ou som, construindo sínteses e tocando no Outro num curto espaço de tempo..
Depois de "depurar" os elementos da mensagem, mais algumas pinceladas - magenta para o elemento que captará a atenção, a força dos opostos para a carga emocional, uma voz que diga de si no momento certo, um som de fundo sem legendas que embale a história ou a sacuda...e um ritmo adequado à ação. E a mensagem adquirirá vida própria e lugar na memória!
MLM
Boa noite Maria Lurdes,
Para mim o desafio maior é sem dúvida a criação da narração. O que contar e como contar? Um storyteller expõe-se na sua narração, pois só assim cria empatia, provoca a identificação do público com a sua narrativa. E essa exposição não é fácil para muitos de nós e por isso mesmo o desafio será maior, mais aliciante e a gratificação de o ultrapassar maior.
Cumprimentos
Paula Nogueira
Pois é Paula!
Mas num dia de inspiração, vão sair magníficas histórias...
Treino da mente, o poder de síntese a funcionar, a criatividade e a imaginação. Tudo isto motiva...e quando tivermos dúvidas...partilhamos!
Bom fim-de-semana!
Abraço,
MLM
Boa tarde,
Concordo ;) O mais difícil será, sem dúvida, começar a escrever a narrativa. A escolha do tema também poderá ser complicada e o tema escolhido pode contribuir para uma narrativa mais ou menos complexa de escrever.
Ao imaginar escrever uma narrativa penso por exemplo: Quem será o meu público-alvo? Qual o intervalo de tempo em que os fatos ocorrem?; Em que espaço ocorre a minha narrativa?; E tal como vimos nos documentos lidos o enredo terá que ter um começo, um meio e um fim. Estas três partes têm de combinar, têm de estar ligadas para que a narrativa faça sentido; Quem será o narrador da história? Que personagens vão pertencer à minha história?
O meu enredo vai ter uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
Como devo fazer a introdução da narrativa? - Com quem aconteceu? (as personagens), Quando aconteceu? (o tempo), Onde aconteceu? (o espaço); O que devo colocar no desenvolvimento da minha narrativa? - O que aconteceu? (enredo), Como aconteceu? (trama, momento dinâmico/de grande tensão, desenlace), porque aconteceu?; Como devo fazer a conclusão da narrativa? Finalmente encontrar uma solução para o "conflito".
Ou seja, as perguntas são muitas antes de avançarmos para a escrita de uma narrativa.
Concluindo ;) vamos ter muito trabalho pela frente, acho que vou adorar criar a minha primeira narrativa.
Mónica Velosa
Olá Mónica
Só agora consegui ler as respostas... A criatividade é mesmo o último degrau (o do topo) segundo a Taxonomia do Bloom revisitada...Daí não ser fácil ... E, neste contexto, manipular novas ferramentas torna-se , para mim, mais complicado...Mas como o saber não ocupa lugar, veremos o que se desenhará...
Abraço e bom trabalho.
MLM
Olá Maria de Lurdes,
A propósito das emoções e do papel das mesmas na Digital StoryTelling deixo este artigo: As pessoas compram emoções, não coisas.
Deixo ainda estas ideias de Ken Burns para confirmar no vídeo abaixo:
- Todas as histórias genuínas são tal como 1+1=3
- Contar uma história, uma história que emociona, é manipular
- Contamos histórias para nos mantermos vivos, para dar continuidade a nós mesmos
Abraço
Ana Neves