Era uma vez…
Quando falamos em Storytelling – contar histórias – não é isso que, primeiro, nos vem ao espírito? A mim, sim. O que eu me deliciava ao ouvir esta frase! Mesmo que fosse só através do folhear das páginas com imagens e da voz que saía de um livro-disco, como os havia no meu tempo (anos 60).
…há muito, muito,…tempo…
Bom, contar histórias não quer dizer necessariamente contar coisas do passado, pois não? Embora seja a isso que pode levar – à História, aos nossos antepassados que nos deixaram registos das suas histórias (v.g. arte rupestre), aos avôs-pais contando as suas histórias ou recontando as de outros,…-, “Storytelling can be applied to nearly any subject” e pode, eventualmente, ser contada por todos. Mas… há, certamente, muito, muito, muito tempo que esta Arte existe, certo ;)?
…um lindo arco-íris…
Porquê um “arco-íris”? Poderia ser qualquer outra coisa. Não sei bem… Talvez porque me/nos faz sonhar? Por que é algo que nos transmite/causa uma emoção de maravilhamento, de encanto e alegria,…? Não é essa a componente central do Storytelling e ao qual todo Storyteller aspira? Envolver/transportar as pessoas-destinatários, provocar emoções mas também reações, reflexões,…? Diria que sim.
E assim por diante… Era capaz de continuar por aí “afora”, sem fim à vista, mas…ser-se contador(a) de histórias não é falar para si próprio(a) nem de tudo o que lhe vem à cabeça, pois não? Tem de ter presente o público-destinatários, o porquê, o que e o como quer contar a história…
Se acrescentarmos o Digital a esta pequena história sobre Storytelling, eis como resumo a minha reflexão: um mundo novo - feito de técnica, recursos e imensas/variadas ferramentas - que se abriu para esta arte ancestral que é “Contar Histórias”.
Concluo com uma questão já lançada por aqui (agora readaptada sob a forma de interrogação): Todo e qualquer professor/formador não deverá ser/aprender a ser um Storyteller?
Um @braço/beijinho